terça-feira, 28 de novembro de 2017

MORTE NEONATAL – REGRESSÃO TERAPÊUTICA (PARTE III ) O RETORNO

PARTE I - NÃO QUERO NASCER
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PARTE II - NO ASTRAL
https://vanja-psicoterapiareencarnacionista.blogspot.com.br/2017/11/morte-neonatal-regressao-terapeutica_28.html



Agora vejo mamãe grávida entrando num hospital de cadeira de rodas. Papai a leva para uma cirurgia. Sua barriga é cortada, o médico tira o bebê, ele chora.
O anjo que está lá em cima diz: “Voltei!”.
Mamãe me segura e chora de emoção, sou levado para os primeiros cuidados hospitalares. Os médicos vão fechar o corte, mamãe pensa: “Eu consegui!”
Agora no quarto, ela me recebe ao colo, papai chega, estamos felizes. Eu sou saudável e sorrio.
Estamos indo para casa! Sou uma menina!

Mamãe está radiante! Tudo parece calmo!

MORTE NEONATAL – REGRESSÃO TERAPÊUTICA (PARTE II) NO ASTRAL

PARTE I


Minha família sumiu, eu fiquei só observando.
Vou subindo, subindo, digo que cumpri minha missão. Vou deixar outra pessoa em meu lugar. Na programação dessa vida eu não poderia me mexer, e se tivesse nascido, seria paralítico. Foi melhor assim, todos serão mais felizes com a outra criança.
Enquanto subo, sinto que minhas pernas foram cortadas do joelho pra baixo, estou sem minhas pernas, estou ensanguentado! Eu não queria isso, prefiro a morte a viver essa situação. Peço perdão por ter desistido, mas eu não conseguiria viver de novo sem as pernas.
Vejo flashes de uma mulher desesperada, cabelos compridos, sangrando, sem as pernas. Muita confusão, gente correndo! A mulher é colocada numa maca, pernas enfaixadas, muitas pessoas machucadas, era um acampamento de guerra.
Pessoas sem braço, a mulher pensa em se matar e pede pros médicos acabarem com ela.
Alcança uma faca, enfia no coração e acaba a dor. Ela se liberta aliviada, agradece por ter sido libertada, nunca mais vai querer viver isso, prefere a morte a ficar imobilizada!
Agora me recordo, sou eu a mulher sem pernas e o bebê natimorto, são minhas vidas.
Vou voando leve, rindo de felicidade, estou com minhas pernas mas não sinto elas. Quero correr, fugir. Estou voando livre como espírito, mas não sinto minhas pernas. Meus joelhos doem. 
Sei que estou fazendo uma terapia de regressão, tenho vontade de gritar socorro e sair correndo, mas não consigo. Sinto vontade de sair dessa situação, sair correndo, gritar, mas não tem como.
Um anjo observa a cena, eu peço ajuda e ele me estende a mão, saímos voando.
Sentamos diante de um homem de barba branca e cabelos brancos.
Ele me pergunta: “Porque você fez isso?”
Me ajoelho, choro, peço perdão! Digo que vou pagar pelo que fiz, imploro para parar de sentir essa insuportável dor nos joelhos!
Ele põe a mão na minha cabeça, diz que vai ficar tudo bem.
Proponho que eu sinta a morte de novo, conheço essa mulher, reencarno no bebê...
O ancião segura minha mão e diz que vai ficar tudo bem. Pede para eu deitar e coloca as mãos nos joelhos. Eu ouço: “Agora você vai ser capaz de andar com as próprias pernas, está livre. A dor e sofrimento que você causou acabaram, isso faz parte da vida que passou, você não está mais nela. Eu amo você! Você sempre vai estar perto de mim!”
Sinto seu abraço amoroso, choro e agradeço. Pulo e corro para ver como estão meus joelhos. Sinto gratidão, mas também tristeza pelo que aconteceu.
O ancião põe a mão na cabeça e me leva por um campo florido. Fui recebido por muitas pessoas que vêm me abraçar. Me despeço sorrindo do anjo e do ancião. Celebro com as pessoas dançando. Me sinto vencedor.

Ouço na minha mente “Seja Plena!”.

MORTE NEONATAL – REGRESSÃO TERAPÊUTICA (PARTE I) NÃO QUERO NASCER


Sinto uma leveza, não vejo nada, corpo relaxando, não vejo imagem, sinto corpo bem disperso.
Estou voando solto no espaço, sensação de flutuar no vazio, escuro, lugar amplo.
Ninguém perto, me sinto leve, fico pra lá e pra cá flutuando.
Tento pedir ajuda, mas ninguém me ouve, estou esquecido.
Fico procurando uma saída, um lugar pra luz mas não encontro.
Tenho vontade de sair desse lugar, é como se eu tivesse preso.
Estou atordoado, querendo sair, mas não encontro saída.
Tenho vontade de gritar, mas parece que não tem ninguém por perto.
Sinto meu corpo se dissolvendo ou parte dele, estou na água.
Escuto meu pai falando comigo: “vem filho!”
Estou dentro de uma barriga, mas não entendo bem o que está acontecendo.
Uma certa ansiedade, estou grande dentro da barriga da mamãe.
Estou tenso! Minha mãe está gritando!
Não sei porque ela está gritando, fico confuso, não sei se sou o bebê ou a mulher!
Estou morto, mamãe paralisada com a mão na barriga. Grita desesperada e começa a andar de um lado para o outro.
Um médico tenta acalmar, fala que o bebê está morto na barriga.
Eu sou o bebê ali inerte na barriga!
Mamãe inconsolável, revoltada, não aceita.
Papai parece tenso, está sofrendo e muito preocupado em consolar mamãe.
Eu ouço: “Tira isso daqui! Tira esse bebê de mim!”
O bebê tem expressão serena e sem vida, papai diz que vai levá-la ao hospital, ela não quer ir, está histérica.
- “O que eu fiz? O que eu fiz?” – grita mamãe – A culpa é sua, bate e chuta. Tem outra criança pequena chorando, vendo os pais brigarem. Papai manda ela sair, mamãe chora e grita
“Tira isso daqui!”.  Sinto essa rejeição e choro.
Mamãe parece mais calma, está sozinha – “O que vou fazer agora?”
Não aceita ajuda de ninguém – “Eu não queria que isso tivesse acontecido!”
Vejo mamãe no meu enterro chorando.
O caixão é pequeno, branco e com uma cruz em cima. Está muito frio, o lugar é solitário.
Mamãe se agarra no caixão – “Meu filho, meu filho!”, eu choro.
O caixão é sepultado, jogam terra, mamãe grita, papai apoia.
Mamãe está fraca, muito fraca. As pessoas se despedem dela, mas ela continua ali.
O bebê fala: “É assim mesmo mamãe, eu cumpri o meu papel e você não precisa chorar mais.”
Mamãe está revoltada e pergunta “Porque você fez isso comigo? Porque?”
O espírito do bebê fica em cima da cama como se fosse um anjo.
Durante a regressão, sinto minhas pernas paralisarem, uma dor nas pernas, como se tivesse imóvel.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DESOBSESSÃO EM DESDOBRAMENTO - REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Voltei lá para onde eu estava com minha mentora, uma companheira linda, com cabelos longos que se envolviam em seu corpo, numa silhueta arbórea fantástica.
Ela pediu que eu olhasse para cima, e foi então que percebi que muitos outros mentores estavam em meu apoio, sinto suas emanações pois vejo suas mãos voltadas para mim, e em cima de mim muita luz.
Minha mãe estava debaixo de uma árvore e eu com ela, só nós duas. A árvore era seca, contemplávamos o entardecer, ela sentada, eu na frente, e nós conversávamos.
Ela me explicando, eu perguntando, harmonia e conexão com mamãe. Deitei em seu colo, ela acariciava meus cabelos. Fiquei com sono e comecei a sonhar que voava. Me sentia bem leve, tão leve como uma pena. Levo meu corpo nesse voo, vejo tudo de cima, vejo uma cidade. E sinto que a cidade se movimenta rápido. Pessoas fazem coisas do dia-a-dia, mas sem essência, sem conexão com o planeta ou entre elas. O circuito tem muitas falhas. Ainda regredida, acordei no colo da minha mãe e contei pra ela o sonho, ela me disse que nós somos as falhas, nós somos os circuitos, e podemos corrigir isso.
Minha relação com minha mãe é linda, deliciosa, sinto saudade dela.
Fui crescendo, fiquei adulta e me vejo no meio de muitas pessoas, talvez numa universidade. Estou dando uma palestra. Eu falo dessa conexão, sobre espiritualidade, auditório grande, muitas pessoas, sinto como se eu fosse uma referência no assunto, muitas pessoas foram me ouvir. Eu vejo rostos conhecidos dessa encarnação, como se eles estivessem lá.
Aparece na cena alguém tampando os ouvidos para não escutar nada do que falo. Essa pessoa não consegue lidar com a espiritualidade e a chamam de perturbada. Me levam para vê-la, tento me aproximar para acalmá-la. Seu semblante é desagradável, cara feia, ela ouve, sente, sua energia não é boa. Espíritos não evoluídos comandam seus pensamentos, isso dá um peso negativo à sua fisionomia. Não sei quem essa pessoa é, não é da família, não reconheço, começo a interceder por ela, ela parece se acalmar... continuo enviando energia com as minhas duas mãos espalmadas em sua direção. Tem vários seres feios, escuros, rondando ela. Quando começo a interceder vibratoriamente, eles saem, o ambiente fica leve, a carga pesada vai saindo, seu semblante fica suave, e finalmente seu rosto emana luz!
O ser olha pra mim, sorri e me abraça, nossa! Sentimento imenso de gratidão, muita mesmo!
Meus pensamentos voltaram pra minha mentora sentada ao pé da árvore. Eu a abraço e sinto imensa gratidão.

Agora me sinto bem, em paz, ela está me energizando e diz: “Precisa se conectar mais ao seu centro, seu universo”

domingo, 19 de novembro de 2017

NAUFRÁGIO - REGRESSÃO TERAPÊUTICA


Vejo uma luz forte, muito forte, estou olhando de longe, de dentro de uma embarcação. Está tudo nublado na imensidão do oceano. Vejo tudo embaçado e lá longe uma claridade forte. Foi um naufrágio, ainda tem luzes acessas no imenso navio, estou num bote salva-vidas. Está frio, estou chorando, sentado olhando aquela luz. Pessoas em volta gritando, corpos na água, vivos e mortos, dezenas de pessoas, madeiras, pedaços de objetos, roupas, malas, vozes de desespero, sensação de tristeza, um vazio muito grande, desconsolo. Eu continuo sentado no bote, olhando pro nada. Na minha mente lembranças do último baile, sorrisos, uma linda mulher sorrindo pra mim, nós dois rodopiando e sorrindo, felizes neste baile a bordo do navio... como eu a amava!
Mas agora estou em estado de choque, falam comigo e eu não respondo, só fico parado olhando o nada. As cenas dos últimos anos em família passam pela minha mente em flashes rápidos e contínuos.
Um navio de resgate se aproxima muitas horas depois. Estou no convés do navio-resgate, não tenho expressão de sentimento, estou catatônico, nada mais faz sentido. As pessoas dentro do navio-resgate falam, se alimentam, caminham, mas eu fico lá sentado olhando pro nada, um cobertor jogado nas costas, pensamentos confusos, nebulosos tal qual o céu daquele oceano.  Aportamos, alguém me abraça mas eu não reajo.
Me mantenho sentado na poltrona em uma casa simples, e não saio desse estado de choque. Não choro, não falo, não sorrio, tudo está mecânico, meu corpo paralisado.
Um dia resolvi sair de casa, fui para as montanhas, vejo o abismo, o sol e fico parado. Não tenho expressão, meus músculos faciais não se movem, não tenho fome, não sinto frio, meu corpo ficou completamente anestesiado, catatônico. 
Ali nas montanhas me mantenho em contemplação passiva, na minha mente a última cena de alegria é a do baile no navio, eu dançando com ela nessa festa. Isso se repete infinitas vezes. Faço uma fogueira e durmo a céu aberto, algumas noites durmo numa cabana. Mas estou definhando, tenho menos de 40 anos e estou definhando, ficando cada dia mais fraco. As vezes me pego chorando e pedindo pra morrer. Viver pra que? Não faz sentido viver!
Meu corpo está muito fraco, a mente mais fraca ainda. Começo a ver imagens desfocadas, uma espécie de convulsão com choques na cabeça. Confuso, tonto. Peço pra morrer, eu não quero viver, mas o corpo está ali. Passo por várias convulsões, o corpo se ressente da falta de alimento. Ninguém vai lá, com o tempo meu corpo ficou deformado, encolhido como de um bebê e a mente ficou flutuando entre coisas do passado e alucinações por muito tempo.
Um dia encontraram meu corpo, me levaram para igreja da matriz, assisti tudo de lá das montanhas onde meu espírito se manteve sentado. Mesmo depois de desencarnado continuo nas montanhas, passivamente em contemplação. De vez em quando aparece uma luz forte mas eu continuo sentado, parado. Sinto que alguém vai ao cemitério visitar meu corpo. Chora pedindo para eu voltar, mas eu não tenho forças pra voltar, estou bem aqui. De vez em quando eu penso em Deus, mas não tenho vontade de conversar com Ele. Alguém põe a mão na minha cabeça, e uma luz forte envolve minha cabeça, meu pescoço e meus ombros. As lembranças da última vida vão voltando aos poucos. A luz vai aumentando conforme eu vou me lembrando dessa menina, eu vou vendo essa criança crescer, ela é muito alegre, me chama de papai e ela está lá no meu túmulo conversando comigo. 
Tem alguma força querendo me levar dali e eu vou dessa vez. Estou cabisbaixo, muito enfraquecido, caminhando amparado, me levaram.

No plano astral tem sempre alguém do meu lado, vejo outras pessoas ao redor de um lago muito florido, é como se fosse uma estância, tem uma pessoa do meu lado, uma jovem. Essa mocinha fala sem parar, conta histórias, sorri e canta. Ela foi designada para tomar conta de mim, fala muito mas eu não respondo nada.
Eu sinto que está tudo bem agora, entendi o que aconteceu: o amor da minha filha me ajudou a ser resgatado, mas ainda não tenho forças para reagir.

Um tanto melhor, fui encaminhado para uma biblioteca e começo a ler muitos livros, todos os tipos de literatura. Já consigo me alimentar, leio compulsivamente, gosto de livros técnicos. Aqui tem livros muito interessantes! Esse com símbolos, mantras e yantras que se movimentam é fantástico! Além da água fluidificada, também recebo outros tipos de alimentos líquidos com cor, calor e sabor.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

MONÓLOGO (REENCARNAÇÃO COMPULSÓRIA) – REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Estou no útero, eu vejo, mas tenho muitas dúvidas. 
Não quero ir.
Não sou menino nem menina, estou em gestação, mas incomoda muito. Aqui é barulhento!
Não sei porque me mandaram voltar! Tenho que ficar preso aqui dentro sem poder sair!
A mãe é jovem e não gosta da gravidez. E eu não sei porque estou na barriga dessa mulher. 
Quanto tempo será que eu vou ficar nesse lugar preso?
Não entendi ainda porque tem que tá nessa barriga... gestação, não sei o que é isso.
Eu já sou um bebê grande e de novo sou uma menina. 
Sou uma menina! 
Mas eu não tenho nada a ver com essa menina.
Não sei porque eu tenho que voltar, estou muito bem onde estou.
Aqui é feio! O que que eu tenho que ajudar essa menina? 
Ô menina chata, só dá trabalho!
Ninguém fala nada com a menina! 
Hum, óh, quando terminar esse negócio vou-me embora viu? Eu não vou ficar nesse negócio não, tem que ter perna, tem braço... ah tem que esperar pra nascer! Eu não preciso disso não, que lugar complicado!
Não conheço ninguém aqui, não conheço.
A mulher deitada sem fazer nada, uma menina dentro da barriga, eu tenho outros lugares pra ir, eu vou seguir minha viagem, já tô indo.


O bebê-espírito entra em atendimento magnético por longo tempo, hibernando para o nascimento. 

domingo, 12 de novembro de 2017

QUAIS OS RESULTADOS ESPERADOS NA PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA (PR) E NA REGRESSÃO TERAPÊUTICA (RT)?

Pelas mãos do mentor espiritual de cada pessoa, lembranças de vidas passadas específicas serão liberadas na RT. Estas, formarão uma espécie de “base de estudos”, e serão utilizadas na PR como provas irrefutáveis da necessidade de mudança de padrão de comportamento.
Toda evolução pretendida para uma vida, só acontecerá se a própria pessoa se movimentar. Não existe mudança de padrão sem esforço pessoal. Anos de terapia não serão suficientes se não há compromisso pessoal.

A PR e RT são recursos para o apoio à renovação da vida individual e em grupo.
Os efeitos resultantes da mudança de padrão que levam à insônia, depressão, ansiedade, pânico, medo, fobias, insucessos consecutivos, entre outros males psicossomáticos, será o reverso deles em forma de alegria de viver, bem-estar, amorosidade, segurança, poder de decisão, autonomia, etc.

COMO ACONTECE A PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA (PR)?


Após duas ou mais regressões terapêuticas, a pessoa regredida é capaz de identificar sua personalidade congênita, ou seja, seu padrão de repetição de comportamento vida após vida, inclusive na atual. 
A partir dessa informação, com a ajuda do seu mentor espiritual e co-orientação do terapeuta, ocorre o enfraquecimento da versão-persona – rebelde – e o fortalecimento da versão-espírito – sedenta por renovação.

No percurso da PR, é possível identificar os gatilhos acionados para a ativação da versão-persona e da versão-espírito, e a partir de então, se pôr a caminho rumo a reforma íntima.

sábado, 11 de novembro de 2017

CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL - REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Um aperto no coração e tudo escuro, preto. 
Olhos num rosto largo de menina, dentes largos e separados. 
Um sorriso delirante com olhos pro alto. Não ouvia nada, não via ninguém. Estou nesse corpo de menina, talvez uns 4 anos. Vejo duas bolas de luz num buraco, vejo pessoas ao meu redor. Não sinto corpo nessa vida, só olhos e esse sorriso congelado no rosto. Sem pensamentos, mente vazia, completamente vazia, escura. 
Duas pessoas à minha frente falam comigo, mas não entendo, não são parentes minhas, apenas cuidadoras. Me mostram coisas e falam comigo, não identifico os objetos. Cabeça vazia, só vejo a cor negra, não tenho pensamentos, apenas um olhar curioso vendo as coisas. Não tenho sensação alguma no corpo, só olho. 
Meu racional tenta organizar o que estou vivendo na regressão sem sucesso. Cheguei a pensar que as cuidadoras me mantinham hipnotizada, dentro do negro, como se fosse magia. 
Tudo escuro, dois buracos, os olhos, e a luz vendo duas mulheres que cuidavam de mim. Eu sou essa garota de rosto largo, dentes grandes e espaçados, com sorriso congelado. Nasci com paralisia cerebral. Meu Deus!!! 
Meu corpo dói, meus ossos estão congelados, sinto frio continuamente, doem as articulações, minhas costas doem muito. É uma vida vegetativa. Sou cuidada por pessoas que não identifico, mas sinto que são da minha atual família. 
Vivi até uns 8 anos mais ou menos. 
Me vejo no caixão, num velório e eu não consigo me mexer. Tento me mexer com muita dificuldade, meus ossos doem muito, são congelados, reflexo da paralisia de muitos anos. De repente vejo a cena de cima, e sinto muita dor do corpo morto no caixão. Não entendo como fui parar naquele lugar, a mente está muito confusa, cinza. Estou viva e morta. Foi uma vida assim, morta e viva. 

ME ENTORPECENDO NO ÚTERO MATERNO - REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Estava em uma casa com entulhos, restos de madeiras e metais, pedaços de objetos largados no chão de terra batida. Tinha um lugar com fogo acesso continuamente, com uma espécie de caldeirão onde fervia uma mistura. 
Ainda bebê, assistia ao cozimento de raízes e caules no caldeirão e brincava com pequenos animais, causando algum sofrimento a eles. Assim que comecei a engatinhar, me arrastava pelo chão de terra tentando alcançar pequenos animais, por distração. Um casal rodeava o fogo a céu aberto, fatiavam um caule parecido com palmito, de miolo branco, no caldeirão com líquido fervente. Colocavam outras folhas e raízes, misturavam o líquido enquanto aspiravam a fumaça, e se inebriavam com o cozimento. Tanto a mulher quanto o homem tinham o mesmo aspecto sujo e desajeitado como eu-menino. Descabelados, roupas velhas desbotadas, sapatos desgastados e mulambos pelo corpo. Esse casal era responsável pelo cozimento de uma bebida alucinógena, servida na corte em dia de festas. 
Por algum motivo, vejo a cena de uma festa no palácio: cálices de prata, mesa farta, homens e mulheres bêbados em orgias. Numa sequência histórica invertida, me vi dentro do útero dessa mulher, minha mãe. Ela cozinhando a bebida alucinógena, bebendo também, ao lado do seu companheiro, meu pai, que fazia o mesmo movimento de cocção, naquela casa onde cresci como uma aberração. 
Sentia a fumaça inebriar meus pensamentos dentro do útero. Vi as fases do meu desenvolvimento intrauterino, sentia a minha cabeça confusa, ora vazia e ora com pensamentos desconexos, um eterno embriagar envolvendo meu corpo e minha mente. Tudo muito estranho, um vazio mental, corpo inchado, desconexão com meus pais, nenhum sentimento envolvido, entorpecimento contínuo, nem alegria nem tristeza.


Agora eu entendo melhor os malefícios dos vícios para um bebê em vida intrauterina. Mulheres e homens drogados, bêbados, entorpecidos por drogas lícitas e ilícitas; DNA modificado, espermatozoide deformado, óvulo encharcado de toxinas; torpor nos adultos, e consequentemente, no bebê. Quais os efeitos colaterais? Não sabemos! A resposta virá com o passar dos anos. Doenças auto-imunes, dores fantasmas, depressão, suicídio. São muitas as possibilidades.

ENCONTRO DE FAMÍLIA NO PLANO ASTRAL (pacto pré-nascimento) - REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Em um retorno ao mundo espiritual, eu recebia uma espécie de passe magnético em cores, como um arco-íris, em cima da minha cabeça, formando uma pirâmide que se fixava holograficamente do centro até o topo dela. Eu recebia esses passes magnéticos e me sentia muito bem. 
Numa cena subsequente, eu fazia a mesma terapia em alguém, num local do plano espiritual, com muitas macas e muitos espíritos em tratamento. Nesse momento, senti no ar um chamado familiar. Haveria uma reunião familiar pré-nascimento coletivo. 
Nossa! Meu racional em regressão delirou com essa informação inusitada! 
Senti o chamado ecoar dentro da minha mente convocando os integrantes da minha família. De todas as direções chegavam seres iluminados, vinham de várias frentes de trabalho, de outras cidades, sozinhos e também em pequenos grupos. Era muita luz nessa união. Nos olhávamos uns aos outros, nos abraçávamos sorrindo, festejando o encontro pré-nascimento coletivo. 
Eu ri e me emocionei sentindo a felicidade que circulava no nosso grupo familiar. 
Temos um encontro entre primos e familiares com certa frequência, e é tão bom quanto esse que vi no mundo espiritual. Sim, eu pertenço a essa família! Vi vovô, vovó, tios e tias, primos e primas. Não consigo descrever todos os que estavam lá, éramos muitos, todos meus parentes e nasceriam mais ou menos na mesma época, alguns já nascidos e outros nos apoiariam do plano espiritual. 
E assim, todos juntos e abraçados, eu vi um clarão familiar firmar nosso compromisso pré-nascimento. Talvez nem todos tenham nascido na mesma época. Entendi que algumas entidades familiares vinham de outras estações avançadas. Tenho a certeza, onde quer que estejam, pertencem a minha família e estão conosco pela vibração da nossa união. 

MEMÓRIAS DO MEU BATIZADO - REGRESSÃO TERAPÊUTICA

Lembro da fotografia do meu batizado, estava no colo do meu tio-avô e padrinho. Ao seu lado, minha madrinha, superficialmente feliz, contida em seus pensamentos. Eu, bebê de uns 6 meses, via uma luz imensa nos olhos e rosto do meu tio-avô. Minha primeira imagem dele foi das suas mãos imensas, muito grandes em relação ao meu corpo no colo dele. Ele abriu as mãos e me pegou no colo, esticando as mãos como se faz quando se chama um bebê. Uma vez no colo, eu olhava para seu rosto em seu corpo grande, e via ao redor da sua fisionomia muita luz branca. Sim, ele brilhava. Irradiava alegria e amor naquele momento. Muito feliz comigo no colo, e eu muito feliz com ele me segurando. Era um amor recíproco. Me ocorreu um pensamento, que, de alguma forma, ele foi o maior apoiador para a minha chegada quando minha mãe me gestava. O mesmo amor e energia positiva não vinha da minha madrinha, esposa do meu avô, que sorria amarelo, numa vibração incômoda pra mim. Ela olhava pro vovô e pra mim, se ressentia por não poder ter filhos, não poder dar essa alegria ao seu esposo. Enquanto bebê, eu apenas admirava incansavelmente meu avô, e ignorava minha madrinha a maior parte do tempo.


Meu avô morreu quando eu ainda era pequena, não sei exatamente quando. Me lembro sempre de uma cena onde eu, minhas irmãs e primas ficávamos nas suas imensas pernas, envolvidas por seus imensos braços, com imensas mãos, ouvindo histórias de terror. Eu tinha medo das histórias e amava ele ao mesmo tempo! 
Muito gostosa essa lembrança.

APRESENTAÇÃO


Me chamo Vanja Mendes, atuo em Brasília/DF com Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica. 
Contando histórias breves, e autorizadas, das regressões vividas por mim, por amigos e por clientes, desejo colaborar com a compreensão dos benefícios da Regressão Terapêutica e da Psicoterapia Reencarnacionista. Doula há 20 anos, não me furto ao prazer em descrever cenas de gestação, nascimento e primeira infância. Essa é minha contribuição para conscientização dos pais frente à chegada de seus filhos, seres em evolução espiritual.
 Esse material é referência para o autoconhecimento e reforma íntima.
Contato - v.psic.reencarnacionista@gmail.com